[PIFC 4 x 3 Bento] De volta aos trilhos

Vamos direto aos gols, posto que foi isso que o Parque fez sábado último: já no início, Diego fez o pivô, girou dentro da área e deixou p/ Marcelinho que mandou de canhota para a rede: 1-0; minutos depois, o mesmo Marcelinho, da intermediária, achou João na entrada da área, que ajeitou e mandou no canto sem chances para o bom goleiro do Bento: 2-0; Rodrigo interceptou o cruzamento de Caduna, o goleiro estava bem posicionado mas o meia não titubeou e rebateu o rebote: 3 a 0; novamente de um cruzamento da direita (Rodrigo cobrando falta) saiu o quarto tento, de Danilo, que numa fração de segundo dominou com a cabeça e marcou com o ombro, embora para o grande público tenha parecido apenas um gol de cabeça normal: 4-0.
Inda que tenhamos dominado a primeira etapa, num lance Norbert se posicionou bem e tirou uma em cima de linha e Edo fez um de seus rotineiros milagres, e no final sofremos o desconto da equipe do Bento.

Para não dizer que tudo são flores, o PIFC, como de praxe em partidas em que sai goleando no primeiro tempo, não soube jogar com a vantagem e transformou o que era um passeio numa partida de superação: discussão com a arbitragem, violência sofrida (Rodrigo freneticamente ofendendo a mãe do agressor) e praticada (Leandro Antpack operando um adversário numa das expulsões mais claras da história), catimba, balão, bate boca – definitivamente as cores de Bob Marley do uniforme do adversário não significavam paz: jogo pegado, guerra.
Veio à minha cabeça o trágico jogo do trágico ano passado contra o Bordô em que, após um primeiro tempo arrasador de 4 a 0, deixamos a equipe empatar e pior que isso virar a partida no Centro Olímpico.

Mas nós não cairíamos, não desta vez e nem nunca mais: bastantes atletas presentes, todos comprometidos, o Parque manteve bom volume de jogo, seguro na defesa, tocando a bola, envolvente no ataque: mantemos o bom desempenho dos últimos jogos e conquistamos de forma indiscutível os três pontos. Dá-lhe!