No intervalo da partida os jogadores do Hércules se penduraram na tela que separa o gramado da rua para tirar satisfação com um torcedor do bairro. Alguns conseguiram passar, outros voltaram e deram a volta no campo - o fato é que todos se uniram para dar uma lição no corneteiro. O Parque também se uniu. E de modo a nos encher de orgulho, com uma atuação em que todos se sacrificaram para garantir o resultado.
Ainda que mantendo o clima amistoso entre os dois times amigos, o jogo em si foi uma guerra. Afinal, não podia ser por menos, pela primeira vez havia Bandeirinha, podíamos nos dar o luxo de ficar na mesma linha sem haver impedimento, além de termos na figura do auxiliar mais alguém para xingar além do árbitro.
Fizemos um bom primeiro tempo. Já no início, Henrique, após receber lançamento de João, dominou no peito e explodiu a bola na trave, no rebote Norbert quase pegou para abrir o placar, o que porém não demoraria muito: em cobrança de falta, Norbert alçou na área, Lucas atrapalhou os zagueiros e um deles mandou contra. Minutos depois Lucas marcou seu segundo quase-gol tocando na bola já lá dentro, pois ela havia sido enviada para lá por Henrique que desviou o escanteio. Terminamos a primeira etapa com a vitória vinda de uma boa atuação.
No segundo tempo, pressão do ótimo time do Hércules.
Caduna fez um gol ao evitar um com a cabeça. Comemoração. Superação. A cada bola tirada no centímetro pelos irrepreensíveis Antônio e Norbert (ou guerreiros, para não economizar nos adjetivos) ou pelo sempre miraculoso Edo comemorávamos como um gol. Salvamo-nos várias vezes e a impressão é que aquela vitória já era nossa, de que nada o Hércules poderia fazer.
Mas fez: empatou o jogo quase no final.
Mas aqueles milagres todos não poderiam ser para apenas um empate, o Caduna não deu uma ponte área sem usar as mãos para nós apenas empatarmos. A vitória tinha de ser nossa. Aí o Alexandre se tocou disso e resolveu resolver: avançou pela esquerda e cruzou de três dedos para a área: lá, Bruno, lembrando seu tempo de surfista (Bruno Surfistinha?), agachou-se como que entubando uma onda e mandou de cabeça para as redes, para orgulho do mano e dos amigos, coroando a confiança que vem mostrando aumentar em si mesmo jogo a jogo.
Vitória! Apoteose
Há praticamente um ano atrás (no chuvoso 30 de maio de 2009), conquistávamos nossa primeira vitória daquele ano. Atiramo-nos nas poças, comemoramos. Infelizmente a apoteose foi uma ilha num mar de derrotas e alguns poucos empates.
Hoje a situação é bastante diferente: num jogaço contra um adversário de excelente qualidade e no seu campo, consolidamos a sétima vitória do ano, quarta consecutiva e que nos deixa invictos desde o feriado de 21 de abril. O que prova que nossa amizade, garra e superação é a mesma, mas os resultados agora nos acompanham. Dá-lhe PIFC!
Ainda que mantendo o clima amistoso entre os dois times amigos, o jogo em si foi uma guerra. Afinal, não podia ser por menos, pela primeira vez havia Bandeirinha, podíamos nos dar o luxo de ficar na mesma linha sem haver impedimento, além de termos na figura do auxiliar mais alguém para xingar além do árbitro.
Fizemos um bom primeiro tempo. Já no início, Henrique, após receber lançamento de João, dominou no peito e explodiu a bola na trave, no rebote Norbert quase pegou para abrir o placar, o que porém não demoraria muito: em cobrança de falta, Norbert alçou na área, Lucas atrapalhou os zagueiros e um deles mandou contra. Minutos depois Lucas marcou seu segundo quase-gol tocando na bola já lá dentro, pois ela havia sido enviada para lá por Henrique que desviou o escanteio. Terminamos a primeira etapa com a vitória vinda de uma boa atuação.
No segundo tempo, pressão do ótimo time do Hércules.
Caduna fez um gol ao evitar um com a cabeça. Comemoração. Superação. A cada bola tirada no centímetro pelos irrepreensíveis Antônio e Norbert (ou guerreiros, para não economizar nos adjetivos) ou pelo sempre miraculoso Edo comemorávamos como um gol. Salvamo-nos várias vezes e a impressão é que aquela vitória já era nossa, de que nada o Hércules poderia fazer.
Mas fez: empatou o jogo quase no final.
Mas aqueles milagres todos não poderiam ser para apenas um empate, o Caduna não deu uma ponte área sem usar as mãos para nós apenas empatarmos. A vitória tinha de ser nossa. Aí o Alexandre se tocou disso e resolveu resolver: avançou pela esquerda e cruzou de três dedos para a área: lá, Bruno, lembrando seu tempo de surfista (Bruno Surfistinha?), agachou-se como que entubando uma onda e mandou de cabeça para as redes, para orgulho do mano e dos amigos, coroando a confiança que vem mostrando aumentar em si mesmo jogo a jogo.
Vitória! Apoteose
Há praticamente um ano atrás (no chuvoso 30 de maio de 2009), conquistávamos nossa primeira vitória daquele ano. Atiramo-nos nas poças, comemoramos. Infelizmente a apoteose foi uma ilha num mar de derrotas e alguns poucos empates.
Hoje a situação é bastante diferente: num jogaço contra um adversário de excelente qualidade e no seu campo, consolidamos a sétima vitória do ano, quarta consecutiva e que nos deixa invictos desde o feriado de 21 de abril. O que prova que nossa amizade, garra e superação é a mesma, mas os resultados agora nos acompanham. Dá-lhe PIFC!
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