quinta-feira, 20 de outubro de 2011

[PIFC 4 x 3 Roma] Dança da Manivela, do Asa de Águia

Ou o melô do Pirulito (homenagem ao Rei), do grupo Cafuné; ou algum rock do Pixies; ou o concerto para violoncelo de Dvorak.

Ou alguma do Justin Bieber.
Enfim, é o que pediria de música pelos três gols marcados (humildemente deixo esta brincadeira).

Música, aliás, foi o que time fez no último gol, o da vitória: a bola foi orquestrada inicialmente por Luciano, que fez fila e lançou Ismael na esquerda; dali, o ala cruzou com perfeição para Fernandinho cabecear de olhos abertos, como Pelé ensinou na final da copa de 70, e deixar João na cara do gol, que tocou uma nota de R$ 100 (ou falou “olha ali o Steve Jobs E a Amy Winehouse juntos, ELES NÃO MORRERAM!) para o zagueiro e o goleiro que foram p/ um lado, a bola p/ outro e depois p/ o gol (da vitória, da dedicação, da volta do orgulho, do Parque Igara).

Mas nem tudo foi música. Ou se foi, foi uma ópera, com algumas partes dramáticas. Depois de dez ou quinze minutos iniciais em que pressionamos os adversário (a meia-lua/ drible da vaca do Pedra deu um enfarte no beque deles), o primeiro gol saiu de uma tabela assessorada pelo goleiro adversário: João passou para Bruno, Bruno chutou de canhota e no rebote João concluiu no canto. Logo após isso o time decaiu, perdeu a posse de bola, começou a cometer erros em todas as partes do campo. A conseqüência não podia ser mais clara, e o time adversário, apesar de algumas defesas miraculosas de Bruno, virou o placar. No segundo tempo, perdíamos por 3 a 1 quando a música virou novamente para o nosso lado: após boa troca de passes entre o meio campo, Toni lançou João, que esperou a bola quase parar e mandou de fora da área sem chances para (aquele) goleiro (ele, aliás, era dado a defesas difíceis – só de mim tirou um cabeceio e um chute no canto - e erros fáceis – quase levou um peruzaço clássico no primeiro tempo).

Após cruzamento de Caduna, o zagueiro adversário, sozinho, pôs a mão na bola, e, dentro da área É PÊNALTE: Lucas cobrou com realeza e empatou o placar.

Um informante da nossa assessoria de imprensa pediu para destacar uma certa dominada que vira, de um certo camisa 14, um tal de Norbert. Este informante, que coincidentemente também se chama Nobert, disse que foi a dominada mais espetacular já vista na história do futebol, falou-se em 70 metros, que da queda livre (e com efeito) a bola morreu grudada no pé. Testemunhas disseram que a altura era relativamente menor, mas não contrariaram o restante de descrição.

15/10/2011 - Scotta, 14h
Quórum: 17 atletas (65%)
 
Gols: João (3), Lucas
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2 comentários:

Danilo Dall'Agnol disse...

Deixo apenas um comentário, já que o mesmo não consta na resenha... a travada de bola heróica, sentindo cãibras, que dei no atacante, no último minuto de jogo já com o nosso goleiro vencido e o gol aberto, evitando o empate...

Obrigado pela minha humildade!!

João Grando disse...

Bem lembrado, Danilo.
É como sempre digo: lances como este equivalem a fazer um gol. E um gol heróico.


atletas

GOLEIROS
1 Edo // Bruno Castro

ZAGUEIROS
3 Egídio // 6 Danilo // 14 Norbert // 29 Márcio // 43 Dênis // Thiago P.

ALAS
2 Sílvio // 4 Alfredo // 5 Caduna // 13 Sorriso // 15 Ismael // 17 Fernando // 25 Pedrinho

VOLANTES
8 Leandro // 18 Luciano // 21 Toni // 26 Lucas // 84 Alexandre // 90 Marcelo // Balinha // Ricardo

MEIAS
10 Rodrigo // 11 Cau // 12 Thiago M. // 16 Bruno L. // 30 Philippi // 88 Matheus

ATACANTES
7 João // 9 Henrique // 81 Diego

campo do Rio Grande

campo do Rio Grande

foto

Em pé: Luciano, Norbert, Rafael, Mantega, Cau, Toni, Danilo, Sílvio, Alfredo, Marcelinho, Sorriso e Ismael; Agachados: Egídio, Ricardo, João, Bruno, D'Alexandre, Lucas, Diego, Thiago, Henrique, Caduna e Rodrigo. Faltaram: L. Antpack, Fernando, Dênis e Edo.